
A felicidade consiste em ter boa saúde e má memória.
Faço a distinção entre desejar e querer. Desejar é pretender algo do ponto de vista imediato, rápido, como satisfazer um capricho ou uma pulsão. Querer, pelo contrário, é pretender alguma coisa com mais alcance e ter capacidade para adiar a recompensa, saber esperar.
A felicidade é a terra prometida, é a promessa do futuro. Por isso, uma pessoa fica velha quando não tem mais projectos.
Não há felicidade sem amor, e não há amor sem sacrifício, sem renúncia.
A vontade é a chave multiusos. Com uma vontade forte, as pessoas são como anões em cima dos ombros de gigantes. A vontade é ordem, constância, disciplina, motivação e capacidade para concretizar a mudança.
No mundo actual há muito pouca cultura porque a cultura precisa de tempo.
A cultura é a curiosidade em ir crescendo por dentro, alargando os horizontes da nossa paisagem interior. Isto significa que cada um deve tentar nutrir-se de arte, literatura, pintura, poesia, fotografia...
Quem não sabe o que quer não pode ser feliz. E saber o que queremos significa capacidade para ter objectivos, metas e planos concretos.
A felicidade não consiste em somar e ter cada vez mais, mas na administração inteligente dos nossos desejos. (...) A felicidade consiste numa boa relação entre o que desejei e o que consegui.
A felicidade consiste em duas coisas: ter uma personalidade equilibrada e ter um projecto de vida. Isto, note-se, com três grandes valores incluídos: amor, trabalho e cultura. Em minha opinião a felicidade é o resultado de quatro grandes temas: a forma de ser, a vida afectiva, a vida profissional e a cultura.
Sem comentários:
Enviar um comentário